quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

vidas.

Odeio quando os silêncio nos cala, e quando a solidão se espalha. Não a suporto, e tenho medo dela. Deixas-me apavorada de cada vez que viras costas e sais pela porta, com o intuito de voltar mais tarde. Mas eu não quero que voltes mais tarde. Quero que voltes para mim nesse mesmo instante, quero que tornes a fechar a porta me dês um abraço, daqueles em que tudo o resto deixa de existir, daqueles em que os nossos corações se colam e as nossas almas se juntam num bater desacelerado do coração. Esta minha ideia, de algum dia te teres de ir embora, perfura-me o coração de uma forma inevitável. Rouba-me noites de sono, e deixa-me com um aperto na alma, que nem mesmo os mil sorrisos que me esboças, apagam. Ela trespassa-me como um tiro no coração, e já nem eu própria a consigo controlar. Fica por cá, meu pequenino. Fazes-me mais bem, do que qualquer medicamento. Curas-me todas as doenças, e fazes-me bastante bem ao coração. 

escrito a: 20/01/11.

5 comentários:

  1. está lindo !
    incrível a maneira como me sinto exactamente assim. por muito que aquilo que te (nos) marca tenho ido assim, sem uma despedida, saberemos sempre que no meu desta história (cada uma com a sua, é certo) fizemos tudo o que podemos! vamos ter saudades, claro que vamos e muitas vezes sentiremos a vontade de repetir tudo outra vez (:x), mas a vida é mesmo assim. e nada nem ninguém te (nos) pode impedir de sorrir todos os dias! :)
    adorei, mesmo :)

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  2. até eu chorei só de o fazer :x acho que aquilo que escrevemos é sempre com bastante sentimento e só nós percebemos aquilo que vai cá dentro.
    mas acredito que seremos sempre fortes, mesmo que agora não consigamos perceber isso, um dia mais tarde vamos mostrar ao mundo inteiro que o somos :)
    obrigada, e eu adoro o teu ! (:

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pégadas.