quinta-feira, 31 de março de 2011

mudei-me.

Ora bem, este blog vai deixar de ser actualizado. Mudei-me para um novo cantinho. Quem quiser, basta pedir aqui o link. Obrigada fofinhos!

terça-feira, 22 de março de 2011

puzzle.

Não, não me perguntes o dia em que o meu coração começou a querer a posse do teu. Não, não me perguntes quando é que as borboletas me começaram a desinquietar. Não me perguntes um dia exacto, um momento, ou uma qualquer palavra que tenha causado isso. Eu acho que elas sempre estiveram lá, e que o amor que por ti tenho, sempre esteve à espera para te ser dado a ti. E olha que eu não sou nada dada a destinos e essas coisas, mas desta vez eu acredito que tenha sido isso. Mas mesmo assim, não me perguntes quando é que começaste a viver dentro de mim, e quando é que eu comecei a sentir saudades tuas, e quando é que eu te comecei a querer sempre dentro de mim. Fazes-me bem pequenino. Fazes-me muito bem. E eu não me canso nunca de o dizer, nem nunca me canso de te falar, porque para ti as palavras nunca faltam, e embora às vezes pareça, elas nunca faltam. O meu coração nunca deixa que isso aconteça, e ele tem sempre tanto, tanto para te dizer. Mas nunca diz. Não precisa, nem nunca será preciso, porque tu sabes ver isso de outras formas. E é isso, uma das coisas que me fazem querer-te e amar-te mais e mais. É que tu sabes como fazer e dizer as coisas, e nunca me destruíste o coração propositadamente. Oh, e como eu gosto de chegar a estas alturas em que me ponho a reflectir sobre o que somos e fomos. E nós somos apenas dois grãozinhos de areia, mas com tanta, tanta cor. Daquela areia que misturada dá uma textura suave, sabes? É assim que nós somos. Duas metades, com medos, com inseguranças, com mágoas passadas, e com gostos bastante distintos. Mas somos duas metades que nunca viram costas, e que de alguma forma se encaixam. É, é isso, somos um puzzle. Mas o nosso puzzle só tem duas peças: Eu e tu. E sabes que mais? Eu adoro puzzles, mas este é o meu preferido.

domingo, 20 de março de 2011

#conversas 1

- Ohum! Gosto muito de ti, e tenho saudades dos teus braços.
- Braços porquê?
- Porque são os que me abraçam...
- E eu do teu corpo.
- Porquê?
- É o que eu abraço!

segunda-feira, 14 de março de 2011

fica, fica, fica.


É, eu gosto de dormir do lado contrário do coração, para que possas abrir a porta do meu coração durante a noite e te possas deitar a meu lado. E gosto tanto. Gosto que marques sempre presença nos meus sonhos. Gosto do quentinho que forneces ao meu coração e do alívio que me dás aquando de um abraço. Gosto da sensação de protecção que os teus braços exercem sobre o meu corpo e sobre a minha alma. E nada me sabe tão bem do que os teus braços em volta do meu corpo, emaranhados e fortemente seguros em mim. Não há nada mais gratificante do que este tão simples e nobre gesto. Sabes? És o meu pequeno, mesmo que na realidade tenhas quase o dobro do meu tamanho. Continuas a ser pequeno. Cabes-me na mão, e no bolso, e mais do que isso, cabes e ocupas maioritariamente o meu coração. És a minha caixinha de música. Sempre tão cheia de compassos. Sempre tão presente e de coração, mesmo que o teu coração seja por ele próprio um labirinto. Mesmo que para o compreender, sejam precisos mil manuais de instruções. Oh meu bebé, tens noção do quanto és em mim? :’))
 
 Mensagem enviada e entregue. A resposta? não precisa de ser divulgada.

sábado, 12 de março de 2011

bolachas molhadas no leite.


Gosto muito dele. Gosto dele porque cuida de mim. Afastou-me a dor, e ainda me deu carinho. Agarra-me sempre tão perto do coração, para que eu o possa contemplar. Faz-me rir, faz-me rir muito, e não se importa quando eu gozo com ele em tom de brincadeira. É inacreditável. É forte e tem uns braços grandes. Tão grandes que me dão a volta ao corpo todo. E cheira bem. Cheira a amor e a felicidade. Cheira a novos sorrisos e a novas alegrias. E pronto, é isto. Eu gosto muito dele, e dos abraços dele, e da voz dele, e do cheiro dele, e dos olhos dele, e das mãos dele, e de tudo o que seja dele. tchau.


- Tu gostas dele, não gostas?
- Gosto.
- E gostas assim muito dele?
- Sim, gosto assim muito dele.
- Então, porque não ficas com ele?
- Eu já estou com ele.

(sim, apaguei os outros textos. não interessavam para nada xD )


domingo, 20 de fevereiro de 2011

contigo, até o silêncio é confortável.

Tu entras de mansinho como se a casa fosse tu, e nunca precisas de chave. É incrível como a porta se abre sempre, ao teu mínimo toque. Entras em pés de lãs, porque sabes que está tudo a dormir, e tudo numa azáfama interior horrível. Não deixas que eu note a tua presença. Nem eu, nem ninguém. Deitas-te na cama que nunca foi tua, pela primeira vez, e lá ficas. Não sais. Parece que te prendeste à cama, entre mil cordas e entre mil nós. O teu nome entoa pela casa, uma primeira vez, e eu chego à conclusão de que, depois de tudo, tu és a minha única salvação. És a minha saída da dor. Estás aqui para me dar um novo rumo, para te dar um novo rumo a ti próprio. Estás aqui para me completar, porque és a única peça do puzzle que se encaixa sem defeitos. És a única peça que não se encontra em mau estado, e que apesar de todas as tempestades, nunca se rasga nem desencaixa. E é incrível esta tua capacidade de conseguires pôr para trás das costas todas as advertências. É incrível a tua persistência em sempre querer ficar, e em nunca querer afastar, mesmo quando as palavras se tornam nas piores possíveis. E depois conquistas a minha casa, o meu lar e tudo aquilo que me emerge. Tudo aquilo que é meu e que eu não tenho por hábito dar a qualquer um. E de facto, já não consigo imaginar os meus dias sem ti, sem a tua presença. Não consigo imaginar como seria tudo, daqui para a frente, se tu não estivesses sempre em mim. Não saberia ter-te de outra forma senão esta. O meu coração, é a tua casa.