quarta-feira, 13 de outubro de 2010

#1 Letter to your bestfriend

Não te conheço desde que nasci. Não andámos juntos na piscina, nem andámos de mãos dadas na pré. Não foi contigo que andei pendurada nos ferros da escola. Não foi contigo que subi às árvores, nem eras tu que ías almoçar a minha casa. Não eras tu quem ía comigo para a escola, de manhã e à tarde. Não eras tu quem os meus pais chamavam de filho, nem eras aquele de quem eles gostavam muito. Não foste um alguém desde sempre, nem alguém que desapareceu sempre. Conhecemo-nos desde o meu 5ºano, e não me lembro bem como, ou porquê, mas... será que para nós isso importa? Não és da minha idade, nem sempre entendes as minhas atitudes. Não somos do mesmo ano, nem vivemos no mesmo sítio. Não estamos sempre juntos, e nem sempre somos os melhores amigos. Às vezes afastamo-nos e mais tarde quando assim tem que ser, voltamo-nos a juntar, e voltamos a recordar as coisas que vivemos no passado. Não és perfeito, nem imperfeito. És tu próprio. Não me dizes o que eu quero ouvir. Dizes o que eu preciso de ouvir. Não me vens com falinhas mansas, quando me ponho a chorar, por erros que eu cometi, por coisas pelas quais me avisaste que me poderiam acontecer. E é isso que eu mais admiro em ti. Não me deixas só. Não me abandonas. Nunca te vais embora. Tens um coração do tamanho do mundo. Agarras-me pela mão, puxas-me pelos cabelos, mas manténs-me a salvo. Fazes-me rir. Rir até não poder mais. Chorar de tanto rir. Fazes-me ter conversas sem nexo, e dizer coisas sem nexo também. Mandas-me mensagens fofinhas quando estou em baixo, e fazes-me mandar gargalhadas a meio das aulas, com uma simples mensagem. Resumindo e concluindo, és a minha definição perfeita de melhor amigo. OBRIGADA! Dário Pena 

Sem comentários:

Enviar um comentário

pégadas.